Em decorrência do entalhe surge sob a deformação da amostra uma concentração de tensão de cisalhamento a qual, em fim, leva à ruptura. Ao longo dessa camada é feita a medição da expansão por cisalhamento com o auxílio de duas tiras de medição de expansão fixadas sob um ângulo de ± 45°. Duas execuções do método foram normalizadas.
- O método Iosipescu conforme ASTM D 5379 e
- o método V-Notch Rail Shear conforme ASTM D 7078
Ademais, existem outros métodos com os quais as propriedades de cisalhamento em nível de camada podem ser caracterizadas.
Método Iosipescu, ASTM D 5379
- Visto que a amostra é relativamente pequena, esse método é especialmente adequado para medições em compostos unidirecionais e de 0°/90° nos quais a estrutura de fibra é relativamente fina.
- A ferramenta de ensaio consiste de uma fixação fixa e uma fixação guiada em direção longitudinal por meio da qual a deformação é introduzida com o auxílio de uma máquina para ensaios. Através de uma carga de compressão surge uma zona livre de carga de torque entre as fendas.
- Os resultados são procedimentos de cisalhamento, 0,2% de tensão de cisalhamento, tensão de cisalhamento máxima e módulo de cisalhamento secante.
Método V-notch rail shear, ASTM D 7078
- Nesse método, uma amostra maior em comparação ao método Iosipescu é utilizada. Dessa forma, o método também é adequado para medições em laminados de tecido mais grosso.
- A deformação por cisalhamento é introduzida por meio das duas partes da ferramenta as quais são movidas durante a medição em direção da tração. A construção da ferramenta definida pela norma não prevê guia direta como existe no método Iosipescu.
- Antes do ensaio, a ferramenta deve ser alinhada exatamente com o auxílio de elementos de ajuste.
- Os resultados são procedimentos de cisalhamento, 0,2% de tensão de cisalhamento, tensão de cisalhamento máxima e módulo de cisalhamento secante.
