Ensaio em tubos de plástico

• Sistemas tubulares feitos em materiais sintéticos termoplásticos ou reforçados por fibras de vidro são utilizados para o transporte de líquidos, na maioria das vezes água, ou de gases. Eles estão sujeitos a requisitos de alta qualidade e desempenho.
• Tubos termoplásticos feitos por ex. em PE, PP, PVC ou PEX são fabricados em diferentes formas construtivas. Eles se destacam por suas propriedades mecânicas como por ex. resistência à corrosão, resistência a produtos químicos, baixo peso, flexibilidade, suficiente rigidez do anel e baixa rugosidade da superfície.
• Tubos com superfícies lisas nos lados interno e externo são frequentemente utilizados como tubos para saneamento básico (tubos KG na sigla em alemão) para fins de disposição de esgoto e efluentes. Eles podem ser produzidos como tubos de parede maciça ou como tubos com núcleo de espuma. Os diâmetros externos vão aqui de 16 mm até 1200 mm. Para tubulações internas em casas e edificações são utilizados tubos resistentes ao calor os quais, ademais, devem atender a requisitos mais rigorosos quanto à proteção contra incêndio.
• A área de aplicação de tubos ondulares vai da proteção de cabos na construção de máquinas, na indústria naval e na indústria automotiva até aplicações de drenagem, segurança, disposição de efluentes e tubulação para saneamento básico com diâmetros de até 1.800 mm. Por meio da ondulação, esses tubos são muito flexíveis em direção longitudinal e podem adaptar-se facilmente ao ambiente, sem perder sua alta rigidez anelar. Características mecânicas especiais podem ser alcançadas por meio do tipo de perfil da parede tubular ou por meio de câmaras ocas.
• Por meio da combinação de diferentes materiais características específicas podem ser geradas. Um exemplo típico de referido tubo composto por várias camadas é o tubo de alumínio revestido no lado interno e no lado externo com polietileno reticulado (PEX) por meio de uma camada de aderência. Referidos tubos são muito flexíveis, de fácil instalação e impermeáveis para o oxigênio.
• Os tubos GFK possuem normalmente uma rigidez anelar maior e também podem ser utilizados para o transporte de produtos químicos. Esses tubos são fabricados com diâmetros externos de até 3.000 mm.

O ensaio dos tubos depende da área de aplicação definida. As autoridades nacionais de construção civil exigem a admissão de tubos em conformidade com critérios definidos os quais, na maioria das vezes, são muito detalhadamente definidos nas normas de especificação ou nas condições técnicas de fornecimento. Nisso, os requisitos nos diferentes países podem variar significativamente.

Há um número muito grande de normas nacionais e internacionais para o teste de tubos de plástico de acordo com as áreas de uso e os diversos materiais empregados. São testadas tanto as características materiais do plástico utilizado quanto as características de uso do tubo acabado. As máquinas de ensaio da ZwickRoell exercem muitas de referidas funções com precisão e acuracidade.

O quadro a seguir fornece de forma exemplar uma visão geral do escopo dos ensaios aplicáveis para um sistema de tubulação PE instalado no solo e utilizado para a drenagem sem pressão e aplicações de irrigação conforme EN 13476-1. As medições dimensionais não são representadas aqui.

• EN 13476-1:
  Sistemas de tubulação feitos em plástico para canais e linhas de esgoto instalados no solo - sistemas de tubulação com parede de perfil feita em cloreto de polivinila (PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE) sem plastificantes - Parte 1: Requisitos gerais e características de desempenho

• ISO 1167-1 capacidade de resistência à sobrepressão interna, 165 h
• ISO 1167-1 capacidade de resistência à sobrepressão interna, 1.000 h
• ISO 1133-1 Índice de fluidez por massa, MFR @ 190°C, 5 kg
• ISO 728 Índice de fluidez por massa, MFR @ 190°C, 5 kg
• ISO 1183 Determinação do tempo de indução oxidativo, OIT

• ISO 2505 Determinação do encolhimento longitudinal por efeitos de aquecimento, PE Fittings.
• ISO 12091 Ensaio no gabinete térmico

• ISO 9969Rigidez do anel
• EN 744 Capacidade de resistência ao estresse por impacto externo no método perimetral, método com máquina para ensaios de queda
• ISO 13968 Flexibilidade do anel
• ISO 9967 Razão de fluência
• EN 1979 Resistência à tração de uma junção
• EN 1411 Capacidade de resistência ao estresse por impacto externo no processo passo a passo, método com máquina para ensaios de queda

• ISO 13967 Rigidez
• EN 12061 Método de ensaio da resistência ao impacto
• EN 12256 Resistência ou elasticidade de peças moldadas manualmente

• EN 1277 Estanqueidade de conexões de anéis de vedação elastoméricos
• ISO 13260 Capacidade de resistência a variações de temperatura e estresse externo simultâneo
• EN 1055 Capacidade de resistência à temperatura
• EN 1989 Capacidade de resistência à temperatura
• EN 1053 Estanqueidade à água