Rigidez do anel inicial, rigidez do anel, flexibilidade do anel conforme ISO 9969

A rigidez anelar de um tubo descreve o comportamento de força-deformação quando exposto ao estresse mecânico causado por uma força de atuação radial. A rigidez anelar corresponde ao incremento no diagrama de força-deformação. Em tubos termoplásticos, a medição desta característica é normalmente feita conforme ISO 9969 ou conforme ASTM D2412. A medição de tubos com reforço de fibra de vidro é feita conforme EN 1228.

Nessa medição são deformados por pressão, entre duas placas planas, segmentos de tubo de comprimento definido. O comprimento do segmento depende do diâmetro nominal do tubo. Na faixa de diâmetros até 1.500 mm são testados segmentos de 300 mm em comprimento.

No caso de tubos de perfil e tubos ondulares, a medição da deformação é feita no diâmetro interno do tubo por causa do risco de achatamento das aletas quando expostas à carga. Para esse fim estão disponíveis extensômetros específicos os quais estão fixados na máquina de ensaio ou podem ser facilmente posicionados dentro do tubo.

A medição é feita sob uma deformação de 3% do diâmetro de partida. O resultado da medição é a rigidez anelar inicial a qual resulta como força por unidade da deformação radial e por unidade de comprimento do tubo. No sistema SI, a rigidez anelar é normalmente indicada em kN/m², no sistema americano de libras/polegadas a indicação em lbf/in² é usada. A rigidez anelar é utilizada para a classificação dos tubos nas Classes SN. Um tubo SN 8 por ex. possui a rigidez anelar mínima de 8 kN/m² na faixa de diâmetro nominal de DN100 até DN800.