Ensaios em fitas, cintas, cordas e cordames
Quase de forma despercebida encontramos em nosso dia-a-dia inúmeros fitas, cintas, cordas e cordames. Eles estão expostos a cargas permanentes e devem atender a determinadas características de qualidade para o cumprimento confiável de funções de segurança (cintos de segurança, cordas de alpinismo, fitas para transporte). A reprodução de condições de utilização próximas à realidade requer arranjos de ensaio complexos, garras especiais e a determinação confiável dos resultados. Estes requisitos estão sendo totalmente atendidos pelo portfólio de produtos da ZwickRoell.
Ensaio de tração em cordas conforme DIN EN ISO 2307
Justamente no ensaio de cordas é necessário um determinado know-how. Na fixação deve ser evitado na medida do possível ou minimizado que a corda se desfaça.
A inserção da amostra é feita de forma ergonômica, rápida e suave por meio do princípio de enrolamento. Desta forma o material de amostra somente é travado na extremidade de modo que este princípio também é adequado para superfícies muito sensíveis. A amostra é automaticamente centralizada por um sulco-guia. A tensão provocada pela tração na amostra é reduzida em função da fricção nos rolos de redução de carga. Os terminais das garras são fixados mecanicamente através de um parafuso (com reforço da força, se necessário), de uma cunha ou de elemento tensor hidráulico.
A fixação de marcações de medição na superfície de amostras trançadas ou torcidas também é uma tarefa difícil. Em decorrência da energia liberada em caso de ruptura da corda é necessário um sistema de medição ótica de curso longitudinal sem contato uma vez que o curso transversal como referência para a deformação não pode ser definido com precisão. A ZwickRoell fornece com diferentes garras de enrolamento e garras para cordas em conjunto com o sistema de medição de curso longitudinal sem contato a solução otimizada para seu ensaio de tração.
Ensaio de tração em cintas conforme DIN EN ISO 1492
Os fabricantes de cintos de segurança e de equipamento original recomendam os sistemas de ensaios da ZwickRoell para determinar a resistência dos cintos de segurança produzidos (com ou sem a fivela). O ensaio de tração exige garras especiais e uma proteção de segurança à prova de impacto.
Em outro ensaio é exigida a força de ativação da fivela do cinto (com e sem a aplicação de carga de tração). Neste ensaio a amostra é enrolada na garra com cilindro e, portanto, é segurada por si mesma. Este sistema também é recomendado para amostras sensíveis ao travamento uma vez que aqui nenhuma forma de travamento convencional é utilizada. Por meio do enrolamento nos cilindros o material de amostra se trava por si mesmo por meio do fecho de força por fricção.
De forma alternativa, para fitas e cintas também são utilizadas garras tipo capstan. As amostras podem ser fixadas aqui fácil e rapidamente. Elas também são utilizadas para materiais finos, sensíveis ao travamento com o objetivo de evitar rupturas por mordente ou o escorregamento da amostra no ensaio de tração. Por meio da utilização de uma curva de redução de força a força de tração é reduzida antes do travamento final. A amostra é travada de forma segura e dessa forma rupturas por mordente são evitadas. O ensaio pode ser realizado em conformidade com a norma. A ruptura deve ocorrer aqui no comprimento livre de fixação e não nas curvas de desvio. Para a medição de deformação deve ser utilizado um sistema de medição ótica de deslocamento uma vez que em caso de ruptura altas energias serão liberadas e o curso de travessa como referência para a deformação não pode ser definido com precisão.
Ensaio de adesão para determinação da adesão de camadas conforme DIN EN ISO 252
O ensaio de adesão permite a determinação da adesão de camadas no caso de compósitos de camadas, como por ex. cintas para transporte. O ensaio de material é preparado conforme DIN EN ISO 252. Em uma das extremidades da amostra com início de corte no sentido longitudinal, a primeira camada é removida e em seguida a amostra será fixada nas garras. O documento define dois métodos de ensaio A e B para determinação da aderência entre as camadas e entre as placas de cobertura e a carcaça de cintas de transporte. As condições principais do ensaio estão em conformidade com a ISO 36. Ele é aplicável para todos os tipos de cintas de transporte, exceto cintas com insertos de cabo de aço e cintas com insertos têxteis com resistência à ruptura nominal inferior a 160 N/mm.
Ensaio de tração em cinta de transporte conforme DIN EN ISO 28
A norma aplicada DIN EN ISO 283 define um método de ensaio para determinação da resistência à ruptura, deformação na ruptura e deformação com a força de referência de cintas têxteis para transporte com cintas de espessura plena. Uma amostra recortada da espessura da cinta de transporte é deformada com o auxílio de uma máquina para ensaios de tração até a ruptura. Para tal são necessárias altas forças de travamento individuais para a fixação das amostras. São utilizadas garras hidráulicas com insertos de mordente adequados. Para a acuracidade de medição é necessário aqui um sistema de medição da alteração longitudinal. Um sistema de medição mecânico somente pode ser utilizado quando não existe perigo de danificação em caso de ruptura da amostra.